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Boa parte do brasileiro desconhece como se contrai a hepatite C

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha aponta que os brasileiros têm poucos conhecimentos sobre as formas de contágio da hepatite C. A pesquisa mostra que apesar de 59% da população ter informação que o sangue é uma das formas de contágio da doença, boa parte não tem conhecimento de como pode contrai a hepatite C e fazem relações estranhas.

De acordo com a entrevista, 36% respondeu que a doença é transmitida pelo ato sexual, o que raramente ocorre. Outras respostas equivocadas foram que a doença é transmitida pela saliva (20%), água (18%), picada de mosquito (15%) e animais domésticos (4%). Outros 18% responderam que não sabiam. Durante a pesquisa, cada entrevistado, podia citar mais de uma opção.

Para quem ainda não tem conhecimento, os objetos pontiagudos, são as formas mais comuns de contágio por hepatite C, a exemplo, compartilhamento de objetos em salão de beleza – manicure -, no estúdio de tatuagem ou de colocação de piercing. A partilha de seringas também pode levar à infecção.

O levantamento contou 2.125 pessoas de 120 municípios que foram ouvidas. Os dados são de uma pesquisa feita pelo Datafolha a pedido da Sociedade Brasileira de Hepatologia – SBH e da Sociedade Brasileira de Infectologia – SBI. As informações foram divulgadas na terça-feira (28) – no Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais.

Dados da análise, mostram que apenas 38% já realizaram algum exame para detectar a hepatite C – situação preocupante porque a doença pode levar anos até que comece a manifestar os sintomas. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hepatologia, há cerca de 2 milhões de brasileiros infectados com hepatite C, porém mais de 60% não sabe que tem a doença.

A inserção de um novo tratamento contra hepatite C pelo Sistema Único de Saúde – SUS, inclui as drogas daclatasvir, simeprevir e sofosbuvir, foi anunciado nesta segunda-feira (27) pelo Ministério da Saúde.  A nova opção, que estará disponível Até dezembro, a nova opção estará disponível para beneficiar pacientes que não podiam receber os tratamentos disponíveis no momento, entre eles, pacientes que também têm HIV ou que não responderam bem às drogas convencionais.

Fonte: G1 São Paulo

L.O.

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